Empreendedorismo. Parte 2 de 2. Por Paulo Leão.


O empreendedor tem visão de futuro. Enxerga o que ninguém mais vê. Acredita no sucesso daquele projeto e na maioria das vezes é criticado por isso.
O caminho para empreender exige uma boa dose de realidade e o máximo de informação possível. Desperdiçar oportunidades de aprender com os erros próprios e dos outros, é um luxo inconcebível. Por estes motivos, aliados `a dificuldade do empreendimento ultrapassar o quarto ano, Fernando Trías de Bes, escritor catalão que vem se destacando no assunto. Escreveu O livro negro do Empreendedor, onde aborda o que não deve ser feito. De forma irônica, o espanhol diz que deve-se evitar ao máximo os sócios. Quando forem imprescindíveis, os critérios de seleção devem ser frios, práticos e rigorozíssimos! O empreendedor é um entusiasta e por isso mesmo deve estar muito atento `a hipervalorização de suas ideias. Explico: é que a tendência é hipervalorizar as metas na mesma proporção. Daí, os resultados reais não vão ser condizentes com o objetivo que foi mal estabelecido. Ele diz ainda, ao contrário da muitos autores de referência, que o responsável pelo empreendimento precisa sim, ser empresário. Precisa fazer o trabalho trivial, nem que seja na entresafra, aquela fase em que a empresa deixa flat a curva de crescimento e exige atenção para sua manutenção.

Não se afastar a tempo é um risco. Alguns projetos têm prazo de validade, assim como os biscoitos. Outros, estão mesmo fadados ao insucesso. Definir, conhecer bem o momento certo, pode poupar tempo e dinheiro.
Outra coisa que não combina com crescimento e desenvolvimento no mundo dos negócios é o tal do “para provar algo”. Provar para os pais, para a esposa, para os amigos, para si mesmo. Não tem que provar nada. Tem que dar retorno. Isto é o que importa para o empreendedor.
Bem! E você? Está gostando do assunto? Sente-se incomodado por ainda não ter implementado seu projeto? Te entendo perfeitamente. O caminho é o seguinte: identificar uma oportunidade; testar a viabilidade; tomar decisões, escolher entre as opções e informações angariadas; implementar o negócio; administrar o empreendimento. Para realizar esse sonho, uma ferramenta indispensável é o plano de negócios. Este será o documento onde o empreendedor deve estrutura todas as informações disponíveis a respeito do projeto. Devem constar informações sobre o ambiente, diagnósticos atuais e planos futuros, ideias para o marketing, o departamento comercial e operacional, o departamento financeiro. O plano de negócios mostra o potencial de curto e médio prazo do empreendimento a investidores, pares e clientes. Este documento pode ser comparado ao planejamento da viagem dos sonhos onde se calcula quanto irá gastar, onde irá dormir, os lugares que não podem deixar de ser visitados, as opções de trajetos e por fim se escolhe a opção mais adequada.
Se você quer saber mais sobre o assunto, gostaria de pedir a liberdade para fazer algumas indicações de fontes bastante diferentes entre si. Isso é bom porque uma delas, com certeza, vai te satisfazer.
1.     O segredo de Luíza, de Fernando Dolabela. Conta a história de uma empreendedora de uma forma irreverente e interessante.
2.     Empreendedorismo, de Robert Hisrich e outros. Livro técnico, rico de detalhes e informações.
3.     O livro negro do empreendedorismo. O autor é Fernando Trías de Bes.
4.     Empreendedorismo – Prof. José Dornelas.

“Motivação, para o Empreendedor, significa esperança.” (Trías de Bes)
Fonte da imagem: http://www.engenheirosa.com.br/blog2/wp-content/uploads/2008/03/empreendedorismo_apresentacao1.jpg
Sucesso!
Juntos somos mais!
Paulo Leão



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