Razão ou Emoção? Qual a melhor postura para liderar?


A velha guerra do Bem contra o Mal persiste também no ambiente profissional. A forma é menos dramática que em outros ambientes, mas existe uma dúvida recorrente , plantada pelo “anjinho e pelo diabinho” na mente do gestor.

Dualismos `a parte, muitas vezes a função do líder chega a ser ingrata. O sucesso costuma advir da ação de seus subordinados e não de sua iniciativa direta. Por isso é preciso estar muito atento `a relação com a equipe, a fim de conseguir os resultados propostos.

Voltando ao assunto inicial, é assim que surge a dúvida: Emoção ou Razão?

Quando focado no lado racional, o líder privilegia a imparcialidade, a lógica e a serenidade. Encontrar soluções é uma tarefa que flui com facilidade. Esse tipo de gestor costuma criar um pacote de estratégias para gerar o resultado de sua equipe, tornando essa tarefa mais fácil. Por outro lado, a “Rádio Peão” apelida quase sempre esse chefe de carrasco, pois ele separa suas relações ao ponto de curtir um happy hour com um subordinado `a noite e demití-lo no outro dia pela manhã. Muitas vezes existe a dificuldade de entender o motivo pelo qual sua equipe não seguem certas orientações, simplesmente por não observar o lado subjetivo dos liderados.

Quando tem a sensibilidade apurada, o responsável pela equipe usa mais o lado emocional. Consegue captar no ar o humor do seu pessoal. Sempre apóia-se em seu feeling antes de qualquer decisão e muitas vezes pode ficar limitado por isso. Sua equipe geralmente se entrega totalmente a fim de realizar seus pedidos. Rotatividade baixa é constantemente uma característica vista nas equipes gerenciadas por pessoas com o lado direito do cérebro mais desenvolvido. Isso acontece tanto porque o líder não gosta de demitir seus parceiros, quanto porque os subordinados consideram o chefe um amigo. Essa relação mais próxima pode e costuma influenciar as decisões do gestor. Assim, algumas vezes a escolha feita pode não ser a mais adequada, em razão das impurezas impregnadas no filtro deste tipo de chefe.

Todos os contrapontos explicitados, sinto-me agora na obrigação de ressaltar a importância que a motivação teve para o sucesso das contratações que fiz. Certa vez coordenei um processo seletivo que com 550 candidatos. Com a intenção de avaliar o sucesso das contratações, fizemos avaliações posteriores. Comparamos os motivos que nos levaram a contratar cada funcionário em questão e o motivo que nos levava a manter aquele profissional na Cia. Depois, relacionamos essa comparação com o resultado efetivo do colaborador. Resumindo: as contratações mais certas foram as dos funcionários mais motivados. Estes se mantiveram na empresa e alcançaram as melhores performances. No aspecto positivo, a motivação de funcionários pode representar uma das últimas fronteiras para a alavancagem organizacional (NELSON, 1999).

A conclusão dessa questão e outros argumentos interessantes, você pode conferir na apresentação que foi anexada.

Sucesso!

Juntos somos mais!

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